sábado, 17 de janeiro de 2015

ÀRVORE DA VIDA

É hora de cantar
No trono de thule.
Na primavera de Urd
Eu vi e silenciei,
Eu vi e meditei,
Eu ouvi o discurso dos homens.


De runas ouvi proclamarem,
Nem de sabedoria calaram
No salão de Hávi.
No salão de Hávi,
Ouvi dizerem assim:


Eu sei que fui enforcado
Numa forca exposta ao vento
Nove noites inteiras,
Ferido com uma lança
E ofertado a Odin
Eu para mim mesmo
Naquela árvore da forca
Que homem nenhum conhece,
Nem de que raízes brota.


Nem com pão me socorreram
Nem com um chifre
Espiei para baixo;
Peguei as Runas;
Gritando eu as tomei;
Daí voltei.




                                                  MARIJANE OSBORN


                                                  STELLA LONGLANG