A
GRANDE DEUSA
A
Grande Mãe, a lua tem sido representada como símbolo celestial do princípio
feminino e venerada por inúmeras
civilizações desde de 70.000 a.C.,
aproximadamente .
E assim considerada, tornou-se fonte de
inumeráveis mitos, lendas e cultos que dão às Deusas (Hécate, Ìsis, Istar,
Diana...) a sua imagem. É o símbolo cósmico de todas as épocas, desde os tempos
imemoriais até nossos dias, este símbolo diz respeito á divindade da mulher e à força fecundadora,
vegetal e animal fundidas no Culto da Grande Mãe.
As
fases da lua eram consideradas manifestações da Deusa Tríplice: A Donzela, a
Mãe e a Anciã.
Acredita-se
que essa interpretação da Grande Mãe como uma deusa tríplice foi baseada nos
ciclos das fases da lua caracterizando aspectos da natureza feminina para
facilitar a compreensão das muitas qualidades e atributos do Sagrado feminino,
representando as fases da vida das mulheres, (juventude, maturidade e velhice).
Abordaremos
de forma sucinta a correspondência entre as fases da lua, suas qualidades
energéticas e os aspectos dos estágios da vida humana.
A primeira
face da Deusa (Donzela), corresponde a fase entre a lua nova e a crescente
favorecendo os novos inícios em todos os aspectos. Crescimento e fortalecimento em cultivos,
saúde, boa sorte, amor e prosperidade.
A
segunda face da Deusa ( Mãe), corresponde à lua cheia, e favorece a manifestação,
realização e aceleração de projetos e planos, percepção psíquicas, sonhos e
oráculos.
A
terceira face da Deusa ( Anciã), corresponde a fase da lua minguante e da lua
nova, e favorece os trabalhos mágicos
para diminuir, enfraquecer, remover ou transmutar resíduos e bloqueios energéticos, problemas, doenças,
limpar o velho para abrir caminho para o novo.
A
conexão com a Lua favorece nosso realinhamento, nos permitindo perceber as
mudanças e ritmos internos e
harmonizá-los de forma a favorecer nossa expansão espiritual.
A Lua
ilumina o caminho da magia.
Pequenos
rituais devem ser feito durante as lunações com a intenção de preencher seu
ser, dispondo da energia que nos é
ofertada.
Tomar
um banho de harmonização, acender uma vela ou um incenso, tomar uma água
“lunarizada”, fazer uma invocação ou oração... Abençoar-se...Cada um vai
encontrar seu modo de conexão.
A.M.
Bibliografia
consultada: Susan Bowe
Mirella Faur
Jean Chevalier
Alain
Gheerbrandt