domingo, 20 de outubro de 2013

O FILHO DE MIL HOMENS



" Confiava por instinto que confiar era já a resposta. Era muito especial que pudesse enternecer-se consigo mesmo. Com o que fora tão recentemente, como se pelo outro lado das coisas também lamentasse deixar-se de mão e mudar.
Mas não era uma tristeza, era exatamente uma saudade de ter sofrido o que sofrera, o necessário para lhe ensinar a usufruir mais tarde, agora a felicidade.
Achava ele que se devia nutrir carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade.
Deve nutrir-se carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade, repetiu muito seguro. Apenas isso. Nunca cultivar a dor, mas lembra-la com respeito por ter sido indutora de uma melhoria, por melhorar quem se é. Se assim for, não é necessário voltar atrás.
A aprendizagem estará feita e o caminho livre para que a dor não se repita. Estava a crescer."
"... Ser o que se pode é a felicidade. Não adianta sonhar com o que é feito apenas de fantasia e querer aspirar ao impossível. A felicidade é aceitação do que se é e se pode ser."


Recomendo o livro de VALTER HUGO MÃE



                                                         

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