Elliot observa que, quando os grandes líderes e sábios conselheiros da Inglaterra anglo-saxônica reuniam-se em conclave, davam as suas deliberações secretas o nome de Runas, e que quando o bispo Wulfila fez sua tradução da bíblia para o gótico do século XIV na passagem os mistérios do reino de Deus, empregou a palavra Runas para mistérios. Oito século antes, quando o historiador grego Heródoto viajou pelo Mar Negro, ali encontrou descendentes de tribos citas que se enfiavam debaixo de mantas, fumavam até ficar em espécie de transe e então lançavam gravetos no ar, lendo seu significado quando caíam ao chão. Embora esses citas fossem analfabetos, seus gravetos provavelmente seriam qualificados como Runas.
Entre os eruditos não existe um firme acordo sobre onde e quando surgiu a escrita rúnica na Europa Ocidental. Antes que o povo germânico possuísse alguma forma de escrita, eles empregavam símbolos pictórios, inscritos em rochas. Especialmente comuns na Suécia, tais escrituras pré-históricas em rochas são datadas da segunda Idade do Bronze ( cerca de 1300 a.C ), sendo provavelmente relacionadas aos cultos indo-europeus dedicados à fertilidade e ao sol. As inscrições incluem representações de homens e animais, partes do corpo humano, motivos de armas, símbolos solares, a suástica e variações das formas quadrada e circular.
RALPH BLUM
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