quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Não chore ao pé do meu túmulo,
Pois não estou lá.
Não durmo.
Sou mil ventos que sopram,
Sou o reluzir do diamante na neve,
Sou a luz do sol sobre o grão maduro,
Sou a chuva amena do outono.
No suave silêncio da luz da manhã
Sou pássaro que voa célere.
Não chore ao pé do meu túmulo.
Não estou lá,
Não morri.




                                                       UM ÍNDIO AMERICANO DESCONHECIDO

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