Lua cheia, em sua plenitude,
a inspirar-nos
fantasias noturnas.
Seguimos ciclos.
Perseguimos esperanças
Perdidos em nave futura
ainda não confiável em alto-mar.
As estrelas não são mais luzes.
Punhos no céu captam
a ira da Terra. Não há como escapar.
Se, observando a Lua,
pudermos poupar nossos olhos
dessas fixações,
aí sim
veremos, abertos à nossa contemplação,
outros mares distantes.
Sem atenuar
a solidão,
não sairemos do ponto onde nos encontramos.
A vida é frágil.
E somos peças ligadas
no mesmo quebra cabeça.
JACK CRIMMINS
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